Se você é empresário ou gestor, é provável que em algum momento já tenha sentido que sua empresa atingiu um “teto”. Você se esforça, implementa novas estratégias, mas parece que o crescimento estagnou e cada novo avanço é dolorosamente lento ou inexistente. Se Você já sentiu ou esta sentindo isso, saiba que não está sozinho nessa jornada.
Segundo um estudo da Harvard Business Review, até 70% das pequenas e médias empresas enfrentam desafios significativos para escalar seus negócios além de um certo ponto [1]
A sensação de ter atingido um “teto de crescimento” não é apenas frustrante, mas também pode ser financeiramente prejudicial e emocionalmente esgotante.
E, como você provavelmente já percebeu, os problemas não se resumem apenas ao crescimento estagnado. Falta de controle da operação, colaboradores desalinhados, lucros insuficientes e estratégias falhas podem ser sintomas interconectados dessa condição desafiadora.
Hoje quero explorar com você os obstáculos mais comuns que formam esse “teto” e como rompê-lo. Abordaremos desde a falta de controle do negócio até as frustrações com a equipe, passando por estratégias que não entregam os resultados esperados. Além disso, apresentaremos uma metodologia exclusiva de 6 pilares que pode fornecer a você o plano de ação que faltava para superar esses desafios e alcançar novos patamares de sucesso.
Então, se você está se sentindo preso e quer descobrir como levar sua empresa ao próximo nível, continue comigo.
A ideia de um “teto de crescimento” pode ser uma experiência tanto subjetiva quanto objetiva para muitos empresários e gestores. Objetivamente, esse teto pode ser observado por meio de indicadores como estagnação das receitas, queda nas taxas de retenção de clientes ou aumento do turnover de funcionários.
Subjetivamente, ele se manifesta como uma sensação incômoda de estar “preso”, sem importar o quanto você se esforce para avançar, chamo isso da corrida do rato.
Um relatório do U.S. Small Business Administration aponta que apenas cerca de 50% das novas empresas em todo mundo sobrevivem aos primeiros cinco anos, e apenas um terço chega ao décimo ano [2]. Muitas dessas empresas enfrentam o que é conhecido como “teto de crescimento”, um ponto em que, não importa o que se faça, o crescimento parece impossível ou extremamente difícil.
Mas o que exatamente compõe esse teto? Na maioria dos casos, não é um único fator, mas sim uma combinação de múltiplos desafios que juntos formam uma barreira quase intransponível. Estes podem incluir falta de recursos financeiros, problemas com gestão de equipe, ineficiência operacional, e até mesmo questões psicológicas como o medo do fracasso ou a complacência.
O “teto” também não é uma característica exclusiva de pequenas e médias empresas. De acordo com uma pesquisa da McKinsey & Company, mesmo as empresas Fortune 500 enfrentam problemas de crescimento sustentável. A pesquisa sugere que menos de um terço dessas empresas conseguiu crescer a taxas acima da média do mercado por um período prolongado [3]
Entender o conceito de “teto empresarial” é o primeiro passo para rompê-lo. Com esse entendimento, você pode começar a diagnosticar os fatores específicos que estão impedindo o crescimento da sua empresa e trabalhar em estratégias focadas para superá-los.
Reconhecer os sinais de que sua empresa atingiu um “teto” é crucial para tomar medidas corretivas antes que os desafios se tornem insuperáveis. Várias organizações e institutos de pesquisa têm estudado esses sintomas, e aqui estão alguns dos mais comuns, com base em pesquisas nacionais e internacionais.
Um dos sinais mais óbvios é a estagnação das receitas. De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cerca de 40% das empresas brasileiras que relatam dificuldades de crescimento também indicam um período de receitas estagnadas ou em declínio [4]
Outro indicador é o alto turnover de funcionários. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), empresas que enfrentam períodos de crescimento estagnado frequentemente também experimentam uma alta taxa de rotatividade de funcionários [5]
A incapacidade de reter clientes pode ser um sintoma grave. Pesquisas da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) mostram que empresas com taxas de crescimento baixas geralmente têm problemas significativos de retenção de clientes [6]
Se a produtividade de sua equipe está em queda, isso pode ser um forte indicador de que você atingiu um teto. Estudos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) apontam para uma forte correlação entre baixa produtividade e dificuldades de crescimento [7]
A falta de novos produtos ou atrasos na implementação de novas tecnologias também são sinais. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), empresas que não investem em inovação têm maior probabilidade de enfrentar barreiras ao crescimento [8]
Reconhecer esses sintomas pode ser o primeiro passo para entender que você está, de fato, diante de um “teto” e que medidas devem ser tomadas para rompê-lo.
https://blog.idhe.com.br/gestao_do_tempo/Uma das barreiras mais comuns ao crescimento empresarial é a falta de controle sobre o negócio e do seu tempo. Essa perda de controle pode se manifestar de várias formas, desde operações desorganizadas até relações problemáticas com colaboradores, e representa um obstáculo significativo ao crescimento sustentável.
O primeiro aspecto do controle diz respeito às operações diárias do negócio. A falta de processos eficientes ou a incapacidade de adaptar-se a mudanças no mercado pode levar a um ciclo vicioso de apagar incêndios, em vez de focar em atividades que gerem valor a longo prazo.
Empresas que não têm operações bem definidas e controladas têm um risco maior de enfrentar problemas de crescimento, em comparação com aquelas que têm processos mais estruturados.
Um segundo aspecto é a gestão de tempo, tanto do empresário quanto da equipe. Líderes que não gerenciam eficazmente seu tempo tendem a fazer escolhas táticas em vez de estratégicas, o que acaba limitando o crescimento da empresa a longo prazo.
Frustrações com colaboradores e a sensação de que eles não estão engajados ou não compartilham da visão do empresário podem exacerbar a perda de controle. Um estudo do Gallup sugere que equipes desalinhadas podem resultar em queda de produtividade em até 21% [9]
Não é surpreendente que a falta de controle esteja fortemente correlacionada com lucros insuficientes. Empresas que não têm controle sobre suas operações e equipes frequentemente enfrentam margens de lucro reduzidas, o que cria uma barreira adicional ao crescimento.
A falta de controle é mais do que apenas um sintoma de que algo está errado. É um impedimento concreto ao crescimento e, muitas vezes, o primeiro obstáculo que as empresas devem superar para romper o “teto” que as limita.
Um dos aspectos mais desafiadores na gestão de qualquer negócio é lidar com as pessoas que fazem parte do time. Não é surpreendente, portanto, que desafios com a equipe de trabalho sejam um fator significativo quando se fala em “teto de crescimento”. Neste contexto, vários problemas podem emergir, cada um com sua própria capacidade de limitar o crescimento da empresa.
Comunicação ruim ou inexistente pode ser um dos maiores obstáculos ao crescimento. Sem clareza nas orientações e expectativas, tarefas podem ser executadas de forma inadequada, levando à perda de tempo e recursos. Muitos líderes se sentem desconfortáveis ao se comunicar com sua equipe.
Um ambiente de trabalho desmotivador não apenas afeta a moral, mas também a produtividade. Empresas com alto desengajamento dos funcionários experimentam menos produtividade e menos lucratividade comparadas às que têm alto engajamento.
A falta de investimento em treinamento e desenvolvimento de habilidades da equipe também pode ser um grande obstáculo. Segundo a Deloitte, organizações que investem em aprendizagem e desenvolvimento têm 37% maior retenção de funcionários e 21% mais lucratividade [ 10]
Muitas vezes, os membros da equipe podem não estar plenamente alinhados com a visão ou metas da empresa. Isso pode resultar em falta de foco, que por sua vez limita a habilidade da empresa em avançar e crescer.
Conflitos interpessoais ou departamentais podem atrapalhar não apenas a moral da equipe, mas também a eficiência organizacional. O que leva a queda de produtividade e, consequentemente, a problemas no crescimento.
O lucro é frequentemente o termômetro mais direto do sucesso de uma empresa. Quando o lucro não é suficiente, é um sinal de alerta claro de que algo precisa mudar para que o crescimento continue. Muitas vezes, lucros insuficientes são o resultado de vários fatores já abordados, como falta de controle e desafios com a equipe, mas também podem ser sintomas de problemas mais profundos.
Um dos problemas que podem afetar diretamente o lucro são os custos operacionais. Sem um controle rigoroso, os custos podem rapidamente ultrapassar as receitas, resultando em margens de lucro estreitas ou até mesmo prejuízos.
Outro fator pode ser a falta de um diferencial competitivo. No mundo dos negócios acirrado de hoje, é vital oferecer algo único que atraia e mantenha clientes. Sem isso, é difícil se destacar e, portanto, gerar receitas significativas.
A estratégia de precificação também é crucial. Preços muito altos podem afastar clientes, enquanto preços muito baixos podem diminuir o valor percebido e reduzir as margens de lucro. Encontrar o equilíbrio certo é fundamental para maximizar o lucro.
Se você sente que sua empresa atingiu um platô e que, não importa o que faça, parece impossível ultrapassar esse limite, é bem possível que você tenha atingido um “teto” de crescimento. Mas como identificar esse teto de forma clara?
Um dos sinais mais evidentes é a falta de escalabilidade em seus processos e operações. Se o seu negócio não consegue lidar com o aumento da demanda sem comprometer a qualidade ou a eficiência, isso é um claro indicativo de um “teto”.
Outro sinal pode ser o esgotamento da sua equipe. Se você percebe que seus colaboradores estão constantemente sobrecarregados, sem a possibilidade de atender a novas demandas ou oportunidades, isso sugere um limite de crescimento.
Um último sintoma comum é a estagnação ou até diminuição nas vendas e na receita. Se você perceber que chegou a um ponto onde o crescimento parece ter parado, apesar de todos os seus esforços, isso é um claro sinal de que algo precisa mudar para quebrar esse “teto”.
Desenvolvida ao longo dos meus mais de 12 anos apoiando e desenvolvendo empresários e suas empresas, a Metodologia dos 6 Pilares é um sistema projetado para abordar os problemas mais comuns que as empresas enfrentam em suas trajetórias de crescimento. Ao implementar essa metodologia, você não apenas identificará as áreas problemáticas, mas também traçará um curso de ação para superá-las.
Ter uma visão clara e motivadora é o primeiro passo para alinhar toda a sua equipe. É a luz no fim do túnel que orienta todos os esforços e decisões da empresa. Um plano de ação detalhado deve ser elaborado para tornar essa visão uma realidade.
O Balanced Scorecard (BSC) oferece um framework para a análise de dados e KPIs, permitindo que você avalie o desempenho da empresa de uma forma balanceada e compreensiva. Acompanhar métricas de desempenho é crucial para entender onde estão suas lacunas e oportunidades. [11]
Ter processos bem definidos e uma organização estruturada são a espinha dorsal de qualquer empresa em crescimento. A eficiência, eficácia e efetividade de cada operação são essenciais para a sustentabilidade a longo prazo.
Conseguir tração significa ter uma estratégia sólida de marketing e vendas que não apenas atrai novos clientes, mas também mantém os atuais. Este pilar está diretamente relacionado ao aumento de vendas e, consequentemente, ao crescimento da empresa.
Em qualquer empresa, problemas e desafios vão surgir. Ter um sistema para identificar e resolver esses problemas rapidamente é crucial para manter o ímpeto e a moral da equipe. Uma abordagem eficaz para solucionar problemas é o ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act). Esta metodologia de quatro etapas ajuda as organizações a resolver problemas de forma sistemática, permitindo uma identificação rápida e eficaz de falhas e áreas para melhorias. [12]
O PDCA foi popularizado por W. Edwards Deming e é uma ferramenta de gestão amplamente utilizada para melhoria contínua. O ciclo consiste em quatro etapas:
Plan (Planejar): Identifique o problema e crie um plano de ação.
Do (Fazer): Implemente o plano em uma escala controlada.
Check (Verificar): Avalie os resultados e compare-os com as expectativas.
Act (Agir): Faça ajustes no plano com base nos resultados e implemente a solução em toda a empresa.
Certamente não menos importante, vem o pilar relacionado ao talento humano. Atrair, treinar e desenvolver os talentos certos para sua empresa é crucial. Uma equipe alinhada e engajada é frequentemente a diferença entre uma empresa estagnada e uma empresa em crescimento acelerado.
Oferece um roteiro completo e integrado que aborda todas as principais áreas que podem estar limitando o crescimento da sua empresa. Ao dar atenção a cada um desses pilares, você aumentará significativamente suas chances de romper o teto que está segurando sua empresa.
Chegar ao próximo nível de crescimento empresarial não é uma tarefa fácil e requer uma abordagem multifacetada. A Metodologia dos 6 Pilares, desenvolvida ao longo de mais de 12 anos de experiência apoiando empresários, oferece um roteiro abrangente para identificar e superar os obstáculos mais comuns que mantêm as empresas presas a um determinado nível.
Ao implementar esses pilares em sua estratégia empresarial, você estará bem posicionado para romper o teto de crescimento e alcançar o sucesso que deseja.
Agora, o próximo passo é seu: tome a iniciativa e comece a aplicar esses conceitos no seu negócio hoje mesmo!
Referências
[1] Why Small Businesses Don’t Scale”, Harvard Business Review. Disponível em: site da Harvard Business Review ↩
[2] Frequently Asked Questions about Small Business”, U.S. Small Business Administration. Disponível em: site da U.S. Small Business Administration ↩
[3] The keys to sustainable growth”, McKinsey & Company. Disponível em: site da McKinsey & Company ↩
[4] Desafios do Crescimento Empresarial no Brasil”, Fundação Getúlio Vargas. Disponível em: site da FGV ↩
[5] Características do Emprego Formal e Informal”, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: site do IBGE ↩
[6] Retenção de Clientes no Mercado Brasileiro”, Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. Disponível em: site da ABEP ↩
[7] Produtividade e Crescimento”, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Disponível em: site do SEBRAE ↩
[8] Inovação como Fator de Crescimento”, Confederação Nacional da Indústria. Disponível em: site da CNI ↩
[9] The High Cost of Disengaged Employees”, Gallup. Disponível em: site da Gallup ↩
[10] The Value of Learning and Development”, Deloitte. Disponível em: site da Deloitte ↩
[11] Kaplan, Robert S., and David P. Norton. “The Balanced Scorecard: Measures That Drive Performance.” Harvard Business Review, Jan-Feb 1992.
[12] Deming, W. Edwards. “The Plan-Do-Check-Act Cycle.” Quality Management
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